As Treze Matriarcas e a Aliança Cósmica com o Sagrado Feminino

Entre os povos ancestrais das Américas, especialmente nas nações nativas norte-americanas como os Kiowa, Cherokee, Iroquois e Seneca, há o relato preservado por gerações do legado das Treze Matriarcas das Tribos Originais,

Ricardo Trier

7/3/20254 min ler

As Treze Matriarcas em volta a fogueira
As Treze Matriarcas em volta a fogueira

Entre os povos ancestrais das Américas, especialmente nas nações nativas norte-americanas como os Kiowa, Cherokee, Iroquois e Seneca, há o relato preservado por gerações do legado das Treze Matriarcas das Tribos Originais, mulheres sábias que guardavam o conhecimento sagrado da Terra e canalizavam a sabedoria cósmica, conectada aos ciclos lunares e às estrelas.

No xamanismo que praticamos, compreendemos que estas Matriarcas não eram apenas guardiãs do feminino terrestre, mas emissárias de uma consciência cósmica maior. Elas representam arquétipos de sabedoria feminina que não se limitam a um tempo ou território. São forças vivas, ligadas à Mãe Terra, à Avó Lua, e também às nações estelares de onde muitas Sementes Estelares provêm.

A Missão das Treze Matriarcas: Curar, Ensinar, Regenerar

As Treze Matriarcas simbolizam os atributos essenciais do feminino sagrado manifestado na Terra. Cada uma delas representa uma lunação um ciclo lunar e traz consigo uma virtude que precisa ser recuperada pelas mulheres de hoje: verdade, compaixão, respeito, sabedoria, coragem, perdão, entre outras.

Esse legado não é apenas espiritual: é prático. As Matriarcas nos ensinam que a cura da humanidade começa pela cura do feminino ferido, pelas feridas que atravessam gerações: repressão, submissão, perda da conexão com o corpo e com os ritmos da Terra. A mulher, segundo essas tradições, precisa se curar antes de tentar curar os outros e, ao fazer isso, pode transformar profundamente as relações humanas.

A sabedoria ancestral nos mostra que a força do feminino não está em imitar os modelos patriarcais de competição e domínio, mas em nutrir, regenerar, escutar e ensinar com verdade. Ao se alinhar com essas virtudes, a mulher se reconecta com seu poder natural — um poder silencioso, firme e transformador.

A Tartaruga e o Calendário Lunar

A Mãe Terra é simbolizada pela tartaruga, e seu casco com 13 segmentos representa as 13 lunações do ano solar. Essa simbologia reforça que os ciclos da natureza e o ciclo menstrual da mulher são reflexos diretos da harmonia entre céu e terra.

No xamanismo, honrar o ciclo lunar é um ato de reconexão com o tempo natural, com a medicina do corpo e com os movimentos sutis da alma. A tartaruga também nos ensina a desacelerar, a respeitar os processos internos e a carregar a sabedoria ancestral dentro de nós, assim como carrega sua casa sobre o dorso.

A Aliança Cósmica: Da Terra às Estrelas

Na tradição espiritual que une o xamanismo às Sementes Estelares, compreendemos que as Treze Matriarcas são manifestações da Mãe Cósmica, enviada ao planeta Terra para preparar e apoiar o processo de elevação da consciência humana.

Essas guardiãs são parte de uma rede interdimensional de apoio à evolução da Terra. Assim como os Felinos de Sírius-A, os Andromedanos, os Arcturianos e outros seres de elevada vibração, as Matriarcas representam aspectos da sabedoria universal, adaptados à forma terrestre.

Muitas mulheres que hoje despertam sentem em seu coração o chamado de um tempo antigo, de uma memória que não está em livros, mas no coração, no útero, nos sonhos. São Sementes Estelares que voltaram à Terra para lembrar e compartilhar essa sabedoria silenciosa, mas firme. E ao reencontrarem as histórias das Matriarcas, reconhecem nelas partes de si mesmas.

A Casa da Tartaruga e os Crânios de Cristal

Segundo a lenda, quando o primeiro mundo foi destruído pelo fogo devido à ganância e à desconexão espiritual, a Mãe Cósmica desceu mais uma vez, trazendo as Treze Matriarcas para iniciar um novo ciclo. Elas estabeleceram entre si um conselho sagrado: a Casa da Tartaruga.

Antes de voltarem ao mundo espiritual, deixaram como legado treze crânios de cristal, onde foi depositada toda a sabedoria que tinham alcançado. Estes crânios, segundo a tradição, carregam códigos de memória espiritual, que um dia seriam acessados pela humanidade desperta.

No xamanismo, compreendemos que esse legado não está apenas em objetos físicos, mas em memórias etéricas, acessadas por quem caminha com verdade, com conexão e com o coração limpo.

O Caminho das Mulheres: Cura, Verbo e Ação

As Matriarcas nos ensinam que a cura começa pelo corpo, pela escuta da alma, pela força do verbo verdadeiro. Quando a mulher fala sua verdade com amor, ela transforma. Quando ela cura suas dores, sua linhagem se transforma. Quando ela honra seu sangue e seus ciclos, ela ativa uma medicina poderosa, que reverbera nas gerações futuras.

Essa é a missão espiritual do feminino desperto: restaurar a harmonia onde há conflito, nutrir onde há escassez, educar com presença onde há desequilíbrio. Isso não é apenas uma prática pessoal, é uma ação espiritual e ancestral.

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As Treze Matriarcas, um saber que pulsa dentro de cada mulher que caminha com verdade. O chamado que elas trazem é claro: curar-se, alinhar-se, falar com verdade, agir com sabedoria e cocriar um novo ciclo para a Terra.

No xamanismo, aprendemos que todo saber deve se tornar ação, e toda conexão espiritual deve se manifestar em cura real, para si, para os outros e para o planeta.

Se você sente esse chamado, permita-se aprofundar. Honre os ciclos, recupere sua medicina e caminhe com consciência. O tempo é agora. Aprenda o caminho xamânico em nossos cursos de xamanismo:https://www.coracaoxamanico.com.br/curso-de-xamanismo

Ahow. Ricardo Trier